A contracultura foi um movimento sócio cultural da década de 1960 que se
espalhou para o mundo mobilizando e contestando a cultura estabelecida. O
movimento incluiu protestos contra a guerra canalizando os pensamentos
organizados; a experiência com as drogas que buscou a expansão da consciência
abrindo as portas da percepção (grande uso de LSD e maconha); a questão sexual foi encarada como uma experiência
sem preconceitos e de pura experimentação; enquanto seguia-se a busca de
respostas no estudo do existencialismo altamente influenciada pelas filosofias
do oriente.
A cidade de San Francisco também tinha uma tradição de ativismo político,
estudantes locais, reagindo à repressão de sua liberdade de expressão promoveram
amplas manifestações e greves dentro dos campus. Esse ativismo político
estudantil serviu de base para as atividades políticas e culturais de Bay Área
nos anos 60. O cenário musical de San Francisco adotou salões antigos para os
shows onde a comunidade participasse e vibrasse em sintonia dentro dos rituais
psicodélicos. Através de cartazes multicoloridos, estilizados e
extraordinariamente detalhados os shows eram divulgados e arrastavam multidões
que dançavam de mãos dadas em formas livres de improvisação e auto-expressão.
San Francisco Haight-Ashbury (Hippie invasion)
A banda Grateful Dead Dead foi o principal responsável por explorar o
território da improvisação se utilizando de jams
improvisadas e longas transições musicais entre suas canções (território até
então dos músicos de Jazz). Outra banda
que fez sucesso foi o Big Brother and the Holding Company com sua vocalista
principal Janis Joplin que não tinha papas na língua, quando bebia e cantava
suas músicas num estilo gritado e rouco tornando-se uma das melhores cantoras
brancas de blues da época. Após as atividades culturais da região começaram a
ser divulgadas nacionalmente pela mídia o primeiro festival nacional de Rock (Monterey Pop) intercalou durante
três dias artistas famosos e desconhecidos para uma multidão de duzentas mil
pessoas. Posteriormente os valores transmitidos pela contracultura de
integridade e idealismo humanitários foram ultrapassados nos anos 70 onde as
letras se desviaram da crítica social para temas menos políticos como sexo,
drogas e Rock And Roll.
Janis Joplin
Hoje faremos diferente, postarei abaixo um belo documentário produzido pelo History Channel que vai muito além do texto escrito acima, assistam!
OBS: Tudo que está escrito aqui é um hiper resumo e convém buscar por conta própria muitíssimas outras informações a respeito de cada parágrafo. Formular e responder questões, aprofundar o assunto, ir até as fontes e ampliar o conteúdo lido; é impossível abarcar todas as relações entre os fatos que aconteceram num blog, e aliás, o que mais sinceramente me interessa é que a partir disso vocês busquem e construam cada um a sua versão da história do Rock. Pedra que rola não cria limo!
Edinei Fábio de Vale (Funxo)
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